Fundada em 17/6/1895, pelas famílias Jung e Secco, a Fábrica de Phósporos Sul-Riograndense se instalou em um terreno junto aos trilhos da viação férrea em São Leopoldo, na rua Flores da Cunha. Além de facilitar a exportação, os trens também permitiam à empresa acessar sua principal matéria prima: as florestas de eucalipto plantadas ao longo do trajeto até Porto Alegre. Em 1914, essa indústria, que já era a maior fábrica de fósforos do RS com produção de 1.200 caixas por dia, se incorporou à recém criada Companhia Geral de Indústrias, comandada pela família Gerdau. Em 1928, todas as fábricas de fósforos do Brasil foram adquiridas pela Companhia Brasileira de Fósforos, com sede no Rio de Janeiro, que monopolizou o setor. A fábrica operou de maneira ininterrupta por mais de 50 anos, produzindo fósforos das marcas "Duelo" e "Colombo" e levando o nome de São Leopoldo às mais diversas regiões do Brasil. Em meados da década de 1950, em função do crescente aumento dos custos na cidade, a produção foi levada para outra unidade da companhia e a fábrica de São Leopoldo encerrou suas operações, com a consequente demissão de quase 200 empregados. Os grandes pavilhões utilizados pela empresa acabaram servindo como sede provisória para algumas indústrias mas logo passaram às mãos do governo, que ali instalou as oficinas da CEEE e, posteriormente, AES Sul. Atualmente, a área encontra-se parcialmente abandonada. Porém, vários dos centenários pavilhões permanecem de pé, como testemunhas de um passado de glórias.
In this publication we inform you about the match factory located in the city of São Leopoldo, in Rio Grande do Sul, Brazil under the name Phósphoros Rio-Grandense, through the stamps and images we register the fiscal philately.